domingo, agosto 27, 2006

Ao amigo que tanto amo...


Esta noite estive pensando e observando o modo como vem agindo e, por este motivo, resolvi te escrever. O que aconteceu com aquele velho amigo que conheci? Por quais vielas andas te escondendo? Em quais telas expões o que há de mais precioso e secreto em ti?

Agora percebo que o que me afasta de ti não é a distância física ou temporal, mas, sim, aquela que não se mede, que enobrece e também desespera. O que me distancia de ti, meu estimado amigo, é a verdade que a tua mentira não te permite enxergar.

Onde está a tua glória? Porque fazes isso contigo?

A tua alma lamenta e chora sem que ao menos percebas. E, acredite, eu choro com ela.

É triste saber que, se vier a ler esta carta, tampouco perceberá que ela se destina a você. Lerá com alguma dedicação, porém, ao afastá-la de teus olhos, o engano continuará a ser o arquiteto de teus dias.

Ainda há tempo, amigo! Rejeite tudo que te parece bom, pois os simulacros distorceram a tua realidade.

Sei que o caminho que antes tivera imagens tão lindas e ares tão puros, hoje te parece insignificante e sem atrativos, mas saiba: este trajeto encontra-se mais fértil que nunca e é, sem dúvidas, aquele que te trará a verdadeira FELICIDADE.

Fuja desse brilho que te seduz, dessa falsidade que te conduz!
Volte a si! Volte pra mim!
Naná Bia

1 comentário:

Anónimo disse...

Seus textos são muito bons!!!!
Gostei muito!!!
Parabéns