
Alguém com sabedoria me disse que as loucuras da vida não podem cegar os nossos olhos e endurecer nosso coração.
A loucura: que mundo insano. As pessoas correm para onde? A mensagem revive: Tudo debaixo do céu é vaidade...
Quanta loucura, quanto cansaço, quanta escravidão, quanta opressão. Opressão de mentes, opressão de idéias, opressão do tempo!
O tempo, uma vida. Queimando o tempo. Para quê? Para quem?
O caminho não importa mais. Queremos o fim. Seja em outra dimensão, seja na vaidade terrena.
Esqueço dos meus passos, e desmanchando rostos da memória só enxergo espelhos. E nessa selva de espelhos me perco, em um labirinto insano, rude, seco.
Ajoelho e rezo. Quero meu caminho de volta. O caminho. O humano. O solo. A argila. O simples.
O agora.
Amém
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